quarta-feira, 19 de maio de 2010

Quem é o vaso?

Estava eu zapiando pela TV e parei em um debate curioso.

No programa da Luciane Gimenez (eu sei, é ridículo pensar que no programa dela há debates construtivos….e se eu disse que além de tudo, ela ainda faz a mediação da discussão!!! pois é…) 4 pastores “evangélicos” discutiam. Um da Assembléia de Deus, outro da Renascer e outros dois de uma “igreja gay” do Rio de Janeiro.

Se dizendo descriminados pelos evangélicos, os “pastores gays” decidiram fundar sua própria igreja, onde a homossexualidade não é vista como pecado. Eles davam seus argumentos defendendo a causa e os outros pastores condenando a homossexualidade.

Como era de se esperar a discussão foi pobre, o programa um lixo e vc acaba raiva da Luciana Gimenez e de si mesmo por se dispor a acompanhar tamanho besteirol.

Não quero discutir homossexualidade, talvez outro dia. Mas perder uma hora da minha vida vendo a esta infeliz discussão me fez refletir sobre outra coisa.

É curioso o fenômeno denominacional atual. Um cara num gostou do que outro disse, simples, é só ele fundar sua igreja e ta tudo certo. Se na sua igreja eu sou pecador, monto minha própria igreja onde tudo é liberado! O cabra ta desempregado, aí bota uma placa na porta de casa prometendo emprego pros outros e BINGO, surge um novo pastor, bispo, apostolo, arcanjo, serafim, semi-deus e por ai vai.

Será que quando Jesus falava de igreja era nisso que ele estava pensando? A bíblia diz que o Espírito nos convence do pecado, mas hoje em dia é o povo que quer convencer a Deus que Ele é o errado da história.

Não precisamos ir aos extremos não. Será que eu me arrumar todo para no domingo a noite ir a igreja, chegar atrasado, escutar as música, ouvir uma “mensagenzinha” e sair correndo ao final do culto (nervoso porque o pastor falou demais) pra pegar o comecinho do Fantástico, é ser igreja?

A verdade é que não precisamos de igreja pra ser salvo, precisamos de Jesus. Mas quando damos mais importância a instituição do que para a vida cristã, damos margens a estas aberrações denominacionais.

Deus quer que sejamos igreja pelas atitudes e amor, não pela bandeira que erguemos. Ninguém é cristão porque se diz, ninguém é cristão dentro da igreja (prédio físico), ninguém é cristão porque arranjou um pre-texto bíblico para justificar o seu pecado e se dizer salvo sem sair da lama.

Tem “crente” que não quer ser transformado, que é transformar o Cristo.

Aaaaaahhhhhhh (interprete essa onomatopéia como um grito de raiva)

Já falei de mais…quem quiser, comente.

abs

Um comentário:

  1. Olá Nani,

    Muitos Cristãos estão com os olhos fechados dentro da Igreja ou não querem enxergar para não fazer nada pelo Kerygma (proclamação) do evangelho, espero que o Espirito Santo possa iluminar este cristianismo atual.

    Parabéns meu amigão.
    Daniel Leme

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