Estava eu zapiando pela TV e parei em um debate curioso.
No programa da Luciane Gimenez (eu sei, é ridículo pensar que no programa dela há debates construtivos….e se eu disse que além de tudo, ela ainda faz a mediação da discussão!!! pois é…) 4 pastores “evangélicos” discutiam. Um da Assembléia de Deus, outro da Renascer e outros dois de uma “igreja gay” do Rio de Janeiro.
Se dizendo descriminados pelos evangélicos, os “pastores gays” decidiram fundar sua própria igreja, onde a homossexualidade não é vista como pecado. Eles davam seus argumentos defendendo a causa e os outros pastores condenando a homossexualidade.
Como era de se esperar a discussão foi pobre, o programa um lixo e vc acaba raiva da Luciana Gimenez e de si mesmo por se dispor a acompanhar tamanho besteirol.
Não quero discutir homossexualidade, talvez outro dia. Mas perder uma hora da minha vida vendo a esta infeliz discussão me fez refletir sobre outra coisa.
É curioso o fenômeno denominacional atual. Um cara num gostou do que outro disse, simples, é só ele fundar sua igreja e ta tudo certo. Se na sua igreja eu sou pecador, monto minha própria igreja onde tudo é liberado! O cabra ta desempregado, aí bota uma placa na porta de casa prometendo emprego pros outros e BINGO, surge um novo pastor, bispo, apostolo, arcanjo, serafim, semi-deus e por ai vai.
Será que quando Jesus falava de igreja era nisso que ele estava pensando? A bíblia diz que o Espírito nos convence do pecado, mas hoje em dia é o povo que quer convencer a Deus que Ele é o errado da história.
Não precisamos ir aos extremos não. Será que eu me arrumar todo para no domingo a noite ir a igreja, chegar atrasado, escutar as música, ouvir uma “mensagenzinha” e sair correndo ao final do culto (nervoso porque o pastor falou demais) pra pegar o comecinho do Fantástico, é ser igreja?
A verdade é que não precisamos de igreja pra ser salvo, precisamos de Jesus. Mas quando damos mais importância a instituição do que para a vida cristã, damos margens a estas aberrações denominacionais.
Deus quer que sejamos igreja pelas atitudes e amor, não pela bandeira que erguemos. Ninguém é cristão porque se diz, ninguém é cristão dentro da igreja (prédio físico), ninguém é cristão porque arranjou um pre-texto bíblico para justificar o seu pecado e se dizer salvo sem sair da lama.
Tem “crente” que não quer ser transformado, que é transformar o Cristo.
Aaaaaahhhhhhh (interprete essa onomatopéia como um grito de raiva)
Já falei de mais…quem quiser, comente.
abs
Olá Nani,
ResponderExcluirMuitos Cristãos estão com os olhos fechados dentro da Igreja ou não querem enxergar para não fazer nada pelo Kerygma (proclamação) do evangelho, espero que o Espirito Santo possa iluminar este cristianismo atual.
Parabéns meu amigão.
Daniel Leme