Para quem esperava críticas, encontramos diversas, hoje, vamos postar uma delas, amanhã, colocaremos mais. Não esqueça de colocar a sua opinião.
Quem: Alexandre Rivaben – Blog último Ato
Achei a idéia bem interessante quando li a sinopse [...] Acho que poderia ter ficado na sinopse… O livro é escrito de forma superficial, em uma linguagem de tom simples, em tom extremamente catequizante (a última página chega a ser irritante, lá você encontra um texto com o título “Projeto Missy” e o texto diz algo assim: “… ajude a divulgar este livro, doe para estranhos, para amigos, passe a Palavra para frente”). Acredito ser o primeiro livro de auto-ajuda ficção que li pois tem o mesmo foco - leia-se, clichês - dos já consagrados best sellers do tipo “Sorria, meu bem” ou “O mundo é SIM uma maravilha!!!” (nomes fictícios… ou não?). Até a velha história do “menino que acorda depois de um sonho repleto de aventuras” está presente.
Mas se todo mundo está lendo, será que não tem nada de bom nele? Tem sim. Ao lê-lo, se tivermos o mínimo de imaginação e percepção, com certeza vamos parar para pensar em temas como a brevidade da vida e suas angústias e alegrias. Em algumas páginas, analisei minha jornada, seus percalços e como poderia melhorar ao lidar com assuntos difíceis ou traumáticos. Ora, mas ao meu ver, isso é pouco. Mesmo se pegarmos a Bíblia ou a história da Bela e a Fera (para ser bem exagerado), podemos realizar análises reflexivas e extrair lições ou pensamentos bons e que nos façam crescer. Em suma: qualquer livro faz isso (alguém conhece algum que não nos faz pensar em nada? me apresente, por favor!).
Não, não gostei. Como disse, a idéia é boa e o uso de metáforas e fábulas tornam a assimilação da religiosidade e da fé mais factíveis ou mais claras à luz do pensamento, mas a execução, no papel propriamente dito, não foi das melhores, aliás, ficou longe disso. Talvez sirva para introduzir o assunto religioso entre crianças ou adolescentes mas não deve agradar àqueles que estejam em busca de reflexões profundas ou mesmo análises filosóficas sobre a fé e seus desdobramentos no interior humano.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
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