Nelson Mandela foi preso político por 28 anos, antes de se tornar o primeiro presidente negro da África do Sul.
Abraão esperou 25 anos para conhecer a terra que Deus disse que lhe daria. Moisés tinha 40 anos de idade quando viveu a experiência de ruptura com os Egípcios. Durante os próximos 40 anos ele viveu uma vida comum, sem saber o que lhe aguardava. E quando libertou o povo da escravidão, caminhou com ele pelo deserto por mais 40 anos.
Davi esperou cerca de 12 anos para tomar o poder, já sabendo que seria Rei de Israel, enquanto cuidava de ovelhas nos pastos. Paulo demorou cerca de 16 anos para começar seu ministério. Jesus Cristo iniciou o seu apenas aos 30 anos de idade.
O sentimento de urgência e a abundância de pseudo-novidades, nos roubam a experiência da persistência. Passamos a tratar a vida como uma série de acontecimentos desconectados, sem continuidade, que servem apenas para satisfazer necessidades imediatas. Nosso coração está acelerado, temos pressa pra tudo e o que não conseguimos resolver na hora, dispensamos, ao invés de guardarmos nos baús da alma, até que seja a hora propícia.
Como será a velhice de quem sonha em se aposentar com 40 anos de idade? Como viverão juntas as pessoas que não têm tolerância às primeiras discussões em um relacionamento, não sabem respeitar o silêncio, não sabem se comportar diante da dúvida, da confusão de ideias? Casamentos, educação de filhos, tarefas nobres da histórias, não acontecem da noite para o dia, levam décadas, exigem de nós paciência e esperança, e a diferença entre os que realizam e os que se tornam amargos, críticos e frustrados, reside na persistência que faz da vida uma jornada.
Contribuição de: ©2010 Alexandre Robles
quinta-feira, 1 de abril de 2010
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Muito 10 este artigo do Pr Alexandre.
ResponderExcluirabç