"Não se pode falar de educação sem amor". (Paulo Freire)
Podemos dizer o quanto é importante que os pais e os educadores assumam uma atitude de amor, compreensão e de diálogo perante os jovens. Porque eles poderão se tornar insatisfeitos e revoltados com tudo o que os rodeiam, por outras palavras, com a sua própria educação.
É comum vermos jovens desmotivados, sem objetivos na vida, que já perderam a determinação de estudar, de ter um crescimento na sua aprendizagem, jovens que não sonham com o futuro. Daí vemos a importância da família também no processo de ensino/aprendizagem do aluno. O educar não acontece somente na escola, mas é uma somatória, sendo que:
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” (Constituição Federal de 1988, artigo 205).
A responsabilidade educacional transpõe as paredes da escola e passa a ser também do Estado, da família e da sociedade, quer dizer, cada um de nós podemos e devemos ser colaboradores para formação de cidadãos dignos. Dentro da nossa COMUNIDADE/IGREJA.
Também é preciso que o jovem aceite a educação que lhe é oferecida. A "missão" de educar, dentro ou fora de casa, é recíproca. Tanto vai depender do jovem, como das pessoas que o rodeiam e procuram apoiar.
A nossa sociedade, cada vez mais, está se afastando do verdadeiro lema e objetivo da educação. Nós vivemos em uma sociedade materialista e capitalista, em que o dinheiro ocupa o lugar de destaque. E os pais, cedendo aos novos valores que se erguem, preocupam-se mais em proporcionar uma boa vida aos filhos do ponto de vista material, menosprezando, assim, uma boa parte do caráter emocional que deve ser sempre uma constante.
Muitos jovens, por seu lado, não compreendendo a posição dos pais, sentem-se abandonados, acabando, muitas vezes por partilhar os seus problemas com falsos amigos, drogas, álcool, roubo... e outros valores considerados mal vistos em nossa sociedade, mas que infelizmente estão cada vez mais presentes.
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22:6)
A educação deve acontecer de berço, desde a educação infantil.
"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras)
È fato que as crianças que frequentam as Escolas Dominicais e até mesmo a catequese, estão à frente das demais crianças que não participam. Por lerem a Bíblia muito cedo e desenvolverem trabalhos sobre personagens bíblicos, desenvolvem sua oralidade. Crianças que frequentam igrejas desde a educação infantil são muito mais desenvolvidas em todos os aspectos. E além do mais existe um recurso pedagógico mais rico do que a Bíblia? Educação e Religião, andam sim de mãos dadas.
Ser educado é fundamental. Pense nisso!
Miriam Ferreira
Pedagoga, Educadora e Professora de Bateria
quinta-feira, 22 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Dois ou três
Quantas vezes você foi a um culto ou celebração e não sentiu a presença de Deus naquele lugar? Quantas vezes você participou de um pequeno grupo e nada lhe foi acrescentado? Já perdi as contas de quantas vezes voltei para casa frustrado com as programações de nossas instituições, no qual parece que Deus “nem deu as caras”, ou que Ele estava de folga ou qualquer coisa do tipo. O fato é que cada vez mais gente está sentindo isso e o motivo principal desse sentimento é a falta de observância de um princípio básico de nossa fé: “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, lá estarei...” [Mt 18.20]
Jesus, muito provavelmente, não se equivocou quando disse “dois ou três”, apesar de haver uma legião de pessoas que querem nos convencer que, “na realidade”, Jesus queria dizer “onde dois ou mais...”. Essa interpretação é tão comum que a maioria das pessoas cita esse versículo como “dois ou mais” sendo que o que Ele disse foi outra coisa, confira em sua bíblia.
Muitas vezes as celebrações e até mesmo os pequenos grupos são áridos por conta da impessoalidade ocorrida pelo número excessivo de pessoas nesses ajuntamentos. O que está faltando nessas reuniões são encontros mais intimistas, onde possamos por em prática o “amor ao próximo como a você mesmo”. O que Jesus está nos ensinando nesse versículo é que, inevitavelmente, onde dois ou três estiverem reunidos em seu nome, lá Ele também estará.
Estar reunido em nome de Jesus não é simplesmente um ato formal ou algo simbólico. Estar reunido em nome de Jesus quer dizer estar destituído de todas as nossas máscaras e carapuças, pois Ele sabe todas as coisas a nosso respeito e o desejo Dele é que sejamos um com Ele e o Pai, e também, que sejamos um entre nós mesmos [Jo 17]. Portanto, estar reunido em nome de Jesus implica estarmos vestidos com aquilo que somos verdadeiramente, ou seja, com nossos pecados, medos, problemas, alegrias, sonhos e projetos... Estar reunido nessas condições pressupõe experimentar os mandamentos recíprocos (amar uns aos outros, perdoar (...), suportar (...), orar (...), etc.). É abrir o livro de nossas vidas para pessoas intimamente ligadas a nós, para que sejamos exortados, amados, honrados e festejados pelos amigos.
Não se enganem, pois somente em um grupo menor, de duas ou três pessoas comprometidas com a Verdade, você verá sempre a presença de Jesus. Isso não quer dizer que Jesus não esteja presente em ajuntamentos maiores, porque muitas vezes Ele está e eu já presenciei isso, mas o que quero dizer é que Jesus prometeu que onde dois ou três estiverem reunidos, lá Ele também estará.
Talvez, para nós, seja mais conveniente ficarmos no anonimato de um grupo maior, sem a intromissão do outro, sem termos que nos envolver em problema alheio, mas essa atitude fatalmente nos levará a poucos encontros com o nosso grande Amigo e a um paulatino esfriamento de nossa fé.
Cada vez mais o mundo percebe a nossa divisão, nossa total falta de unidade, isto implica dizer que estamos fazendo o contrário àquela vontade do Pai, e, em minha humilde opinião, o âmago desse problema está em nossa insistência em não vivermos em unidade.
A solução é simples, basta aumentar a freqüência com que nos reunimos em grupos de duas ou três pessoas em nome de Jesus. E então, como ocorreu na igreja primitiva, as pessoas olharão para nós com simpatia e o Senhor (e não nós) nos acrescentará aqueles que vão ser salvos [At 2.47].
Marcos Nonato - Blog Jovem Peregrino
Acesse o Blog Jovem Peregrino
Jesus, muito provavelmente, não se equivocou quando disse “dois ou três”, apesar de haver uma legião de pessoas que querem nos convencer que, “na realidade”, Jesus queria dizer “onde dois ou mais...”. Essa interpretação é tão comum que a maioria das pessoas cita esse versículo como “dois ou mais” sendo que o que Ele disse foi outra coisa, confira em sua bíblia.
Muitas vezes as celebrações e até mesmo os pequenos grupos são áridos por conta da impessoalidade ocorrida pelo número excessivo de pessoas nesses ajuntamentos. O que está faltando nessas reuniões são encontros mais intimistas, onde possamos por em prática o “amor ao próximo como a você mesmo”. O que Jesus está nos ensinando nesse versículo é que, inevitavelmente, onde dois ou três estiverem reunidos em seu nome, lá Ele também estará.
Estar reunido em nome de Jesus não é simplesmente um ato formal ou algo simbólico. Estar reunido em nome de Jesus quer dizer estar destituído de todas as nossas máscaras e carapuças, pois Ele sabe todas as coisas a nosso respeito e o desejo Dele é que sejamos um com Ele e o Pai, e também, que sejamos um entre nós mesmos [Jo 17]. Portanto, estar reunido em nome de Jesus implica estarmos vestidos com aquilo que somos verdadeiramente, ou seja, com nossos pecados, medos, problemas, alegrias, sonhos e projetos... Estar reunido nessas condições pressupõe experimentar os mandamentos recíprocos (amar uns aos outros, perdoar (...), suportar (...), orar (...), etc.). É abrir o livro de nossas vidas para pessoas intimamente ligadas a nós, para que sejamos exortados, amados, honrados e festejados pelos amigos.
Não se enganem, pois somente em um grupo menor, de duas ou três pessoas comprometidas com a Verdade, você verá sempre a presença de Jesus. Isso não quer dizer que Jesus não esteja presente em ajuntamentos maiores, porque muitas vezes Ele está e eu já presenciei isso, mas o que quero dizer é que Jesus prometeu que onde dois ou três estiverem reunidos, lá Ele também estará.
Talvez, para nós, seja mais conveniente ficarmos no anonimato de um grupo maior, sem a intromissão do outro, sem termos que nos envolver em problema alheio, mas essa atitude fatalmente nos levará a poucos encontros com o nosso grande Amigo e a um paulatino esfriamento de nossa fé.
Cada vez mais o mundo percebe a nossa divisão, nossa total falta de unidade, isto implica dizer que estamos fazendo o contrário àquela vontade do Pai, e, em minha humilde opinião, o âmago desse problema está em nossa insistência em não vivermos em unidade.
A solução é simples, basta aumentar a freqüência com que nos reunimos em grupos de duas ou três pessoas em nome de Jesus. E então, como ocorreu na igreja primitiva, as pessoas olharão para nós com simpatia e o Senhor (e não nós) nos acrescentará aqueles que vão ser salvos [At 2.47].
Marcos Nonato - Blog Jovem Peregrino
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quinta-feira, 8 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Conexão dia 10 de abril às 20h
Nesse sábado, às 20h, tem Conexão. O encontro de jovens da IBG, a partir deste mês, fará parte das comemorações do cinquentenário da Igreja. Não perca, serão muitas novidades!
quinta-feira, 1 de abril de 2010
A vida é uma jornada
Nelson Mandela foi preso político por 28 anos, antes de se tornar o primeiro presidente negro da África do Sul.
Abraão esperou 25 anos para conhecer a terra que Deus disse que lhe daria. Moisés tinha 40 anos de idade quando viveu a experiência de ruptura com os Egípcios. Durante os próximos 40 anos ele viveu uma vida comum, sem saber o que lhe aguardava. E quando libertou o povo da escravidão, caminhou com ele pelo deserto por mais 40 anos.
Davi esperou cerca de 12 anos para tomar o poder, já sabendo que seria Rei de Israel, enquanto cuidava de ovelhas nos pastos. Paulo demorou cerca de 16 anos para começar seu ministério. Jesus Cristo iniciou o seu apenas aos 30 anos de idade.
O sentimento de urgência e a abundância de pseudo-novidades, nos roubam a experiência da persistência. Passamos a tratar a vida como uma série de acontecimentos desconectados, sem continuidade, que servem apenas para satisfazer necessidades imediatas. Nosso coração está acelerado, temos pressa pra tudo e o que não conseguimos resolver na hora, dispensamos, ao invés de guardarmos nos baús da alma, até que seja a hora propícia.
Como será a velhice de quem sonha em se aposentar com 40 anos de idade? Como viverão juntas as pessoas que não têm tolerância às primeiras discussões em um relacionamento, não sabem respeitar o silêncio, não sabem se comportar diante da dúvida, da confusão de ideias? Casamentos, educação de filhos, tarefas nobres da histórias, não acontecem da noite para o dia, levam décadas, exigem de nós paciência e esperança, e a diferença entre os que realizam e os que se tornam amargos, críticos e frustrados, reside na persistência que faz da vida uma jornada.
Contribuição de: ©2010 Alexandre Robles
Abraão esperou 25 anos para conhecer a terra que Deus disse que lhe daria. Moisés tinha 40 anos de idade quando viveu a experiência de ruptura com os Egípcios. Durante os próximos 40 anos ele viveu uma vida comum, sem saber o que lhe aguardava. E quando libertou o povo da escravidão, caminhou com ele pelo deserto por mais 40 anos.
Davi esperou cerca de 12 anos para tomar o poder, já sabendo que seria Rei de Israel, enquanto cuidava de ovelhas nos pastos. Paulo demorou cerca de 16 anos para começar seu ministério. Jesus Cristo iniciou o seu apenas aos 30 anos de idade.
O sentimento de urgência e a abundância de pseudo-novidades, nos roubam a experiência da persistência. Passamos a tratar a vida como uma série de acontecimentos desconectados, sem continuidade, que servem apenas para satisfazer necessidades imediatas. Nosso coração está acelerado, temos pressa pra tudo e o que não conseguimos resolver na hora, dispensamos, ao invés de guardarmos nos baús da alma, até que seja a hora propícia.
Como será a velhice de quem sonha em se aposentar com 40 anos de idade? Como viverão juntas as pessoas que não têm tolerância às primeiras discussões em um relacionamento, não sabem respeitar o silêncio, não sabem se comportar diante da dúvida, da confusão de ideias? Casamentos, educação de filhos, tarefas nobres da histórias, não acontecem da noite para o dia, levam décadas, exigem de nós paciência e esperança, e a diferença entre os que realizam e os que se tornam amargos, críticos e frustrados, reside na persistência que faz da vida uma jornada.
Contribuição de: ©2010 Alexandre Robles
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