quinta-feira, 3 de junho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

sábado, 29 de maio de 2010

Ah, o amor...

Aqui desejo falar sobre aquilo que desde sempre nos seduz: o amor. Esse objeto, ora considerado sentimento, ora posto como justiça e em outras como a desculpa que faltava para a estréia de um destino.
Há muito tentamos definir o amor. Traduzimos em música, em poesia, em cores, em ações e tudo o mais que acreditamos que possa descrever essa entidade tão misteriosa ao nosso humano entendimento.
Temos também a vaidade de classificar o amor em muitas categorias: amor materno, paterno, fraterno, pela pátria, erótico, amor a humanidade, amor a Deus, amor ecológico e etc.
Para Erich Fromm amar é uma arte e “a maior parte das pessoas vê no problema do amor, em primeiro lugar, o problema de ser amado, e não o problema da própria capacidade de amar”.
Por mais belo que seja falar sobre o amor, sempre encontramos a dificuldade de explicá-lo ao outro como vivemos o próprio amor em nós (aqui no sentido de experimentação, experiência do real).
Portanto, não vou eu aqui nessa conversa tentar definir o amor – mesmo porque isso seria arrogância, mas vou apontar e interpretar através do poema concreto e de linguagem visual de Décio Pignatari •, o que eu compreendo por amor.
Portanto, assim o entendo: antes era só EU, EU, EU. Ai apareceu VOCÊ, VOCÊ, VOCÊ. Senti algo e permiti que EU me aproximasse um pouco de VOCÊ.
Gostei.
EU e VOCÊ ficamos mais perto.
Em alguns momentos, VOCÊ vem primeiro que EU.
Em outros, EU tento ser melhor que VOCÊ.
Às vezes VOCÊ está extremamente dentro do EU, ao ponto de EU e VOCÊ nos tornarmos apenas UM.
É esse amor que vejo no Evangelho de João. O amor de Jesus que nos encontra e nos completa. EU completo por JESUS
Quanto mais Eu me aproximo de VOCÊ JESUS, mais preenchido estou. Mais permeado por este amor que se deu por mim (João 3:16 e 15: 13).
Ah! Esse amor maior que consegue fazer o me EU expirar para a tristeza e o mal, e o restabelece como uma linda flor que exala alegria.
Ah! Esse é o amor que Eu procurava.
Ah, o amor.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Quem é o vaso?

Estava eu zapiando pela TV e parei em um debate curioso.

No programa da Luciane Gimenez (eu sei, é ridículo pensar que no programa dela há debates construtivos….e se eu disse que além de tudo, ela ainda faz a mediação da discussão!!! pois é…) 4 pastores “evangélicos” discutiam. Um da Assembléia de Deus, outro da Renascer e outros dois de uma “igreja gay” do Rio de Janeiro.

Se dizendo descriminados pelos evangélicos, os “pastores gays” decidiram fundar sua própria igreja, onde a homossexualidade não é vista como pecado. Eles davam seus argumentos defendendo a causa e os outros pastores condenando a homossexualidade.

Como era de se esperar a discussão foi pobre, o programa um lixo e vc acaba raiva da Luciana Gimenez e de si mesmo por se dispor a acompanhar tamanho besteirol.

Não quero discutir homossexualidade, talvez outro dia. Mas perder uma hora da minha vida vendo a esta infeliz discussão me fez refletir sobre outra coisa.

É curioso o fenômeno denominacional atual. Um cara num gostou do que outro disse, simples, é só ele fundar sua igreja e ta tudo certo. Se na sua igreja eu sou pecador, monto minha própria igreja onde tudo é liberado! O cabra ta desempregado, aí bota uma placa na porta de casa prometendo emprego pros outros e BINGO, surge um novo pastor, bispo, apostolo, arcanjo, serafim, semi-deus e por ai vai.

Será que quando Jesus falava de igreja era nisso que ele estava pensando? A bíblia diz que o Espírito nos convence do pecado, mas hoje em dia é o povo que quer convencer a Deus que Ele é o errado da história.

Não precisamos ir aos extremos não. Será que eu me arrumar todo para no domingo a noite ir a igreja, chegar atrasado, escutar as música, ouvir uma “mensagenzinha” e sair correndo ao final do culto (nervoso porque o pastor falou demais) pra pegar o comecinho do Fantástico, é ser igreja?

A verdade é que não precisamos de igreja pra ser salvo, precisamos de Jesus. Mas quando damos mais importância a instituição do que para a vida cristã, damos margens a estas aberrações denominacionais.

Deus quer que sejamos igreja pelas atitudes e amor, não pela bandeira que erguemos. Ninguém é cristão porque se diz, ninguém é cristão dentro da igreja (prédio físico), ninguém é cristão porque arranjou um pre-texto bíblico para justificar o seu pecado e se dizer salvo sem sair da lama.

Tem “crente” que não quer ser transformado, que é transformar o Cristo.

Aaaaaahhhhhhh (interprete essa onomatopéia como um grito de raiva)

Já falei de mais…quem quiser, comente.

abs

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sexo: da idade média ao século XXI


Na idade média a visão sobre o sexo era absolutamente equivocada. Graciano, monge italiano que viveu no final do século 11, pregava que o Espírito Santo saía do quarto quando o casal praticava o ato sexual. Quanto à abstinência do sexo, era ensinado que não se poderia ter relacionamentos sexuais nos dias santos, como também em alguns dias úteis da semana, como, quinta-feira, porque Jesus for a preso numa quinta. Em respeito à crucificação, não se podia ter relações nas sextas-feiras; nem no sábado, porque tradicionalmente era o dia dedicado a Virgem Maria; naturalmente, no Domingo também não seria possível, porque Jesus ressuscitou num Domingo; nem na segunda-feira em respeito aos falecidos. Sobravam então a terça e a quarta-feira onde os casais poderiam praticar sexo com vistas à procriação.

A Reforma Protestante do século 16 resgatou uma visão mais saudável da Sexualidade, observando que o homem e a mulher possuem necessidades de ordem sexual a nível físico, emocional e espiritual. Entretanto, em virtude da ignorância, a desinformação e a má orientação das idéias, oriunda de séculos de desinformação proporcionaram a perpetuação de uma visão "bestializada" das relações sexuais.

Vale a pena ressaltar que neste periodo em algumas comunidades cristãs existiam senhoras idosas que eram verdadeiras "propagadoras da frigidez". Tais mulheres, visitavam as noivas antes do casamento para informá-las acerca do que se chamava "os fatos da vida", bem como que o ato sexual era do casamento a parte mais desagradável e detestável. Entretanto, diziam, todas as esposas tinham que se conformar com tal situação.

Caro leitor, a sexualidade sempre foi um assunto extremamente polêmico, e infelizmente é a causa de muitos problemas conjugais, inclusive entre os cristãos. Entretanto, ao contrário do que afirma alguns desvairados, Deus gosta de ver seus filhos aproveitando a bênção do sexo, até porque, do ponto de vista bíblico, o Criador nos deu o sexo para que também houvesse satisfação e prazer. Nesta perspectiva afirmo que o sexo no casamento não é sujo, nem tampouco os que o praticam desagradam o Senhor. O sexo é uma benção de Deus para o matrimônio, e não fora dele. Desfrutar de relações intimas e sexuais é privilégio de casais casados, e os que o fazem, desfrutam do maravilhoso propósito de Deus.

Pense nisso!

Renato Vargens
http://renatovargens.blogspot.com/